terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Capítulo 9 – Um Velho Amigo (BIG, HOT 6')


Durante toda a aula, Kat, Vic e Ryan ficaram me secando com os olhos... Quando batesse o sinal do intervalo eu estaria perdida. O que eu ia dizer a eles? Que tive um surto de fúria e me transformei em um monstro? E justamente o que eu não queria aconteceu... As horas passaram incrivelmente rápidas e o sinal bateu, eu gelei no lugar... Droga. 

_Pode começar a falar_ ouvi a voz da Kat atrás de mim, só havíamos nós três na sala agora.
_Vamos mocinha_ Vi insistiu_ O que houve com você? 
_Eu passei mal gente... Foi só isso. 
_Só isso?_ Kat fez careta_ Você tava mais pálida que de costume e saiu correndo feito louca e diz que foi só.
_O que mais você quer que eu diga? 
_Quem era aquele que te levou no colo? 
_O namorado da minha prima_ menti rapidamente... Bem, não era totalmente uma mentira_ Ele é tipo um pai pra mim sabe? Ai eu liguei e pedi pra ele vir me buscar. 

As duas me analisaram em silencio... Provavelmente decidindo se acreditariam ou não na minha história. Pra minha sorte e alivio as duas relaxaram e sorriram pra mim. 

_Sua prima tem muito bom gosto em menina?_ Kat riu maliciosamente_ Aquele homem é um Deus grego... Nossa, queria eu que ele me pegasse no colo. 
_Imagina ele me agarrando_ Vic suspirou.
_Eca_ fiz careta.
_Como assim eca? Você pirou.
_Ele é namorado da minha prima_ disfarcei.
_Dane-se a prima... Eu tascava-lhe um beijo_ Kat disse. 
_Ele parecia realmente preocupado com você_ Vic fez bico_ acho que ele gosta de você.
Eu fiz uma careta de nojo... Imaginei o que elas pensariam se soubessem que o Deus grego é meu pai. 
_Olha... Esqueçam isso ta legal? Vamos comer.

Não dei tempo que elas dissessem mais nada, sai da sala arrastando as duas comigo em direção ao refeitório. Eu comprei meu lanche primeiro e fui me sentar, aguardando as meninas que ainda estavam na fila. Então senti alguém se sentar ao meu lado... Eu reconheci aquele perfume...

_Oi_ Ryan disse com sua voz suave e um lindo sorriso no rosto.
_Oi_ respondi meio tímida... Eu não deveria me sentir acanhada, mais era inevitável.
_Você ta bem? Fiquei preocupado com o que houve ontem. 
_Estou bem sim... Obrigada por se preocupar, foi só um mal estar.
_Ah.

Fez-se um silencio desconfortável e eu vi Kat e Vic nos observando, mais ao invés de vir até nós e me salvar daquela situação elas sentaram em outra mesa me observando em meio a risadinhas maliciosas... Filhas da mãe. 

_Então... _ ele disse depois de um longo minuto_ Aquele cara que veio te buscar ontem... É seu namorado? 

Outro... Porque todo mundo ficava me perguntando se eu tinha algo com ele... Isso era tão absurdo. Eu sei que meu pai é lindo... De família o.O... Mais era tão absurdo pra mim se quer cogitar essa possibilidade... Eu fiquei tão irritada com a pergunta que estava pronta para responder com ignorância mais quando vi a expressão em seus olhos toda minha raiva evaporou... Ele parecia meio triste, parecia desejar que eu respondesse não... Meu coração se acelerou enquanto eu observava seu lindo rosto.

_Não... Ele... É o namorado da minha prima. É como um pai pra mim_ forcei um sorriso. 
_Ah_ ele sorriu.
_E você? Tem namorada?_ OK... Porque diabos eu fiz essa pergunta? Eu quis me matar quando vi um sorriso iluminar seu rosto... Qual era o problema comigo? 
_Não... Eu estou sozinho. 
_Não deve ser pro falta de pretendentes_ eu disse e logo em seguida quis poder enfiar uma faca no meu coração e morrer, se bem que isso não ajudaria muito já que eu não morro assim tão fácil. Mais seria bom pra mim aprender a ficar de boca fechada. 
_Não é que... _ ele deu um leve sorriso_ Ainda não encontrei a garota certa. 
_Bom... Aqui na escola não faltam opções. Temos as maluquinhas tipo a Kat e a Vic... As patricinhas irritantes como a Nathalia e suas clones... Temos as nerds como a Fernanda e a Nicolle e as góticas como a Camilla. 
_Eu acho que prefiro mais as misteriosas_ ele disse_ Como você.

Eu fiquei sem saber o que responder... Porque ele tinha que ser tão encantador? Ah, o que estou dizendo? Alguém por favor arranque a minha língua e meus olhos fora... Eu juro que nesse minuto poderia beber o sangue de metade da escola de tão louca que fiquei. Eu nem conhecia esse garoto e ele já fazia eu enlouquecer ou simplesmente poder ficar invisível. 

_Você me acha misteriosa?_ foi só que consegui dizer.
_Acho... Tem algo em você que... Não sei explicar. Mais pelo pouco que vi, parece que você esconde alguma coisa dos outros. Sempre querendo saber e nunca revelando nada de si mesma. 
_É isso que você acha? Que escondo alguma coisa?
_Sim... E você tem medo que alguém descubra. Só não sei o que é_ deu de ombros. 
_Talvez se eu esconda é porque não é algo que deva ser descoberto. 
_Como eu disse adoro um mistério_ sorriu_ Talvez eu descubra o que você esconde. 
_Eu realmente gostaria que você não tentasse.

E pra minha sorte o sinal do fim do intervalo tocou e me livrou da profundidade de seu olhar... Eu desviei o rosto e me levantei, ele fez o mesmo... Eu pude prever o interrogatório no final da aula... Teria que me preparar pros gritos histéricos da minhas amigas... Era terrível só imaginar. 

_Oi Ryan_ uma voz irritante disse.
_Oi_ ele disse educadamente.
_Eu vim te fazer um convite_ Nathalia disse sorridente.
_Convite?
_Vai ter uma festa na minha casa esse sábado. Festa na piscina e você ta convidado... É a festa mais esperada do ano e... Não é qualquer um que comparecesse_ ela me lançou um olhar assassino.

Foi o que bastou pra eu sentir aquela mesma sensação de irritação de ontem... Então sai dali sem olhar pra trás antes que explodisse... Lembrei do que minha mãe me disse, pra respirar fundo e pensar em coisas boas... Pensei na cara que Nathalia faria se me visse como um monstro e me imaginei arrancando a cabeça daquela tosca fora... Me deu vontade de rir e me acalmou... Seria um sonho que nunca seria realizado, mais imaginar não era pecado né?

Narrado pela Demi

Depois que eu e Joe finalmente acordamos totalmente saímos pra um missão... Coisa simples. Eu sentia uma necessidade de um pouco mais de desafio e emoção mais ultimamente nossos trabalhos eram insuportavelmente simples. Quando voltamos pra casa tivemos uma surpresa inesperada... Havia um humano na nossa casa e eu o conhecia bem. 

_Jack?_ murmurei surpresa com sua presença. 
_Oi Demi_ ele forçou um sorriso_ É bom vê-la de novo. 

Jack era um amigo do meu... De Marcus, um amigo humano. Eu nunca entendi bem a amizade dos dois, mais Jack era uma boa pessoa e nós já tínhamos o ajudado antes.

_O que o traz aqui? 
_Eu preciso de um favor de vocês... O problema é que não tenho como pagar_ ele parecia angustiado.
_Qual é o problema?_ Joe perguntou.
_Minha esposa andou muito doente... Precisou fazer uma cirurgia complicada e cara pra não morrer. 
_Kate esta bem?_ eu perguntei preocupada, também conhecia a esposa dele.
_Agora ela esta bem... O problema é que eu fiz um empréstimo pra pagar a cirurgia e... Agora não tenho como quitar a divida.
_Você quer que agente... 
_Não... Eu estou trabalhando e vou receber uma grana boa no final da semana que vem... Vai dar pra pagar. O problema é que o cara não quer mais esperar e esta ameaçando minha esposa e meus filhos... Tenho medo que não sobrevivamos até o fim da semana.
_E o que quer que agente faça?
_Eu queria que vocês protegessem meus filhos e minha esposa... Estão seguindo eles até a escola e... Seria só até o fim da semana e eu juro que arrumarei um jeito de lhes pagar é que estou desesperado.

Me senti mal com a situação dele... Não importava que ele não pudesse pagar, me sentia na obrigação de ajudá-lo. 

_Não se preocupe Jack... Nós vamos ajudá-lo, não vou deixar ninguém fazer mal a sua família.
Joe sorriu pra mim_ Não se preocupe com o pagamente, é um favor pra um amigo da família. 
_Obrigada.
_E já tenho uma ideia do que fazer pra ficar de olho nos seus filhos_ Minha que estava ouvindo a conversa falou. 
_Tem é?
_Ah... Tenho sim.

Não sei se foi exagero de minha parte mais fiquei com medo da expressão maldosa em seu rosto... O que ela estaria pensando? Eu fiquei tentada a ler seus pensamentos mais algo me dizia que era melhor esperar pra ouvir. 

Narrado pelo Joe

Depois que Daiana terminou de nos explicar o seu plano a Demi quase surtou... Isso ia ser engraçado. 

_A senhora ta brincando né?_ ela perguntou_ Isso não pode ser sério.
_É claro que é... É a melhor forma de vocês ficarem de olho nos filhos dele o dia inteiro_ Daiana explicou.
_Eu concordo... Achei a ideia interessante_ eu sorri e ela me olhou de cara feia.
_Parece uma boa ideia_ Jack disse maia animado_ Eu vou ficar muito mais tranqüilo.
_Só pode ser piada_ Demi sacudiu a cabeça.
_Que foi? Não era você que queria mais emoção no trabalho?_ eu a lembrei.
_Isso não é mais emoção... É mais perda de tempo.
_Jack... Não se preocupe_ eu disse a ignorando_ Seus filhos vão estar seguros, vamos botar o plano em prática segunda feira. 
_Obrigada por isso_ ele sorriu_ Agora tenho que ir pra casa ver minha mulher.
_Tudo bem... Até breve. 

Ele nos agradeceu mais uma vez e saiu da casa... Daiana me olhou com um sorriso cínico no rosto e então saiu da sala, nos deixando a sós.

_Joe... Nós podemos fazer isso de outro jeito_ ela tentou me convencer.
_Mais esse é o melhor jeito.
_Ta bem... Agora quero ver você contar isso pra Mellany... Como acha que ela vai reagir.
_Se eu bem a conheço não vai gostar nem um pouco... Ela herdou o gênio da mãe. 
_Haha... Muito engraçado. 

Ela revirou os olhos irritada, não gostara da ideia mais teria que aceitar, afinal, foi ela quem quis ajudar. Ela me deu as costas... Já ia saindo da sala mais eu a puxei pelo braço e a beijei. Ela tentou se soltar, mais então desistiu e se rendeu, prendendo suas mãos em meus cabelos. Eu fui caminhando com ela pra frente, até imprensá-la contra parede. Tudo parecia perfeito até que ela parou de corresponder de repente e se afastou um pouco de mim.

_O que foi?_ perguntei confuso. 
_Parece que você tem uma visita_ seu tom de voz era cortante... Ela parecia fazer força pra conter a raiva.
_Do que você ta falando?

Ela não respondeu... Começou a encarar o vazio e então eu olhei pra trás... Vanessa estava parada na porta da entrada com um largo sorriso no rosto... OK, isso não tinha como acabar bem. Eu tava ferrado.

_Vanessa? O que você faz aqui?
_Não esta feliz em me ver Joezinho?_ perguntou_ Vim lhe fazer uma visita. 
_Me faz um favor? Não me chama mais assim.

Ela entrou na casa e caminhou até mim... Em um movimento rápida Demi havia sumido dos meus braços e não estava mais conosco na sala... Vanessa sempre fora muito inconveniente mesmo. 

_Não esta feliz com a surpresa?_ fez bico.
_O que você quer aqui Vanessa?_ perguntei secamente.
_Estava com saudades de você_ ela pos sua mão em meu peito_ Já faz tempo que não nos vemos. 
_Não acha que tem um motivo pra isso?_ eu tirei sua mão de mim. 
_Vai dizer que você não sentiu minha falta? 
_Não... Eu não senti.

Ela me olhou nos olhos e deu um sorriso malicioso... Eu não gostei nada disso.

_Pois eu não acredito.


Narrado pela Demi

Assim que aquela cadela nojenta entrou na minha casa eu sumi dali... Não queria deixar Joe a sós com ela mais não sei se conseguiria manter a calma olhando pra ela. Eu estava ouvindo a conversa dos dois... E os pensamentos daquela bruaca também e fiquei feliz com as respostas que Joe lhe dava... Só não gostei quando ela sorriu e pensou em fazer uma certa coisa. Toda calma que eu estava mantendo sumiu e eu fui correndo como um furacão até a sala a tempo de vê-la tentando agarrá-lo a força. 

_Sai de cima dele agora cadela nojenta_ minha voz estava mais ameaçadora do que eu pretendia.
_Demi... É bom te ver também_ ela sorriu.
_Eu vou te mandar pro inferno sua biscate.
_Demi se acalma_ Joe pediu, já prevendo o que aconteceria. 

Eu não escutei... Assim que ela se afastou um pouco dele eu voei em cima dela. Ela caiu no chão e eu aproximei meus dentes de seu pescoço, mais ela me empurrou pra longe antes que eu conseguisse fazer o que queria. Foi até bom... Eu não queria me contaminar com o sangue daquela nojenta. Mais isso não me impediu de ir pra cima dela de novo... Só que dessa vez ela correu pra fora e se transformou, se enfiou no meio das árvores e desapareceu. Mais eu continuei totalmente enlouquecida... Que cara de pau dessa mulherzinha vir a minha casa tentar agarrar o meu marido. 

_Demi... Ta tudo bem?


Eu me virei com o instinto e sem querer acabei rugindo pra ele que arregalou os olhos assustado. Quando vi sua expressão de susto é que respirei fundo ( uma má ideia pro meu autocontrole) e me acalmei mais. Sai da posição de ataque, embora devido a minha raiva eu quisesse voar em cima dele e beber o sangue delicioso que corria em suas veias. 

_Desculpe_ pedi envergonhada.
_Tudo bem... Você ta legal?
_Não. 

Eu prendi minha respiração e passei por ele, indo direto pro nosso quarto... Calma Demi... Eu repetia pra mim mesma, mais a fúria me impedia de raciocinar direito. Ele entrou no quarto, preocupado comigo.

_Amor... Qual o problema?
_Sai daqui, por favor? 
_Olha... Não foi minha culpa, ela que...
_COMO AQUELA VAGABUNDA TEM CORAGEM DE VIR A MINHA CASA PRA DAR EM CIMA DE VOCÊ?_ eu gritei perdendo totalmente o meu controle. 
_Demi... Não aconteceu nada, se acalma.
_EU NÃO QUERO ME ACALMAR... EU QUERO ARRANCAR A CABEÇA DELA FORA.
_Não é uma boa ideia_ ele parecia um tanto assustado. 
_PORQUE NÃO É UMA BOA IDEIA? VOCÊ VAI SENTIR FALTA DAQUELA VAIDIA? ENTÃO VAI ATRÁS DELA.
_Demi... Você ta ouvindo o que esta dizendo?
_EU QUERO MATÁ-LA JOE... Talvez só assim minha visão não se realize_ diminui meu tom de voz, lembrando da terrível cena, dele aos beijos com aquela cadela. 

Ele me fitou em silencio por um instante... Eu continuava sem respirar, mais o sangue dele agora me parecia mais atrativo do que em vários anos que eu me mantive sobre controle... Era só o que me faltava. 

_Demi... Já disse pra você esquecer essa visão, você sabe que isso nunca vai acontecer.
_Ah... Não vai? Não foi o que me pareceu... AH QUE ÓDIO.

Ele chegou mais perto de mim e segurou minhas mãos, me imprensando contra a parede com força, impedindo que eu me soltasse. Colou seus lábios nos meus de uma maneira um tanto rude, eu abri a boca dando passagem à língua dele, que passeava em minha boca me causando uma ótima sensação. Mais não mudou o fato de que eu estava morrendo de raiva e que queria mordê-lo. 

_Demi_ ele falou um pouco depois_ eu amo você e nunca vou te trocar por ninguém... Muito menos por aquela... Imbecil.
_Eu sei é que... Eu quero arrancar a cabeça dela fora mesmo assim... Ela me irrita. E se eu fosse você me soltava antes que faça uma besteira_ disse totalmente irritada.
_Eu não tenho medo de você_ ele sorriu cinicamente.

Ta... Qual era o problema dele? Ele não tinha amor à vida não? Ele voltou a me beijar, testando meu autocontrole... Soltou minhas mãos, deslizando por meu corpo, não tinha como resistir a ele... Eu prendi as mãos no cabelo dele, puxando com força, o estimulando e fazendo com que aumentasse ainda mais a intensidade do beijo. Foi subindo a mão devagar e levando a pequena blusa que eu usava junto. Sorriu ao observar que eu não estava usando sutiã... Eu comecei a desabotoar a blusa dele, um a um... E então a tirei, deixando que caísse no chão junto a minha. Dei um impulso e sai do chão, prendendo minhas pernas firmemente na cintura dele, que apertou minhas coxas com vontade e me imprensou mais contra a parede. 

_Você é louco_ eu falei.
_Eu sei disso_ sorriu_ e você é muito teimosa.
_Você nem faz ideia.

Sorriu mais uma vez então beijou o meu pescoço com vontade... E ia colando seu corpo ao meu cada vez mais, fazendo com que eu sentisse sua excitação já evidente. Me virou rapidamente e caminhou até a cama, me jogando nela sem nenhum cuidado. Então se deitou sobre mim. Ele não costumava fazer isso... Ser assim tão selvagem, e no meu atual estado de espírito isso não ia dar muito certo... Ele estava me deixando cada vez mais enlouquecida e minha vontade de mordê-lo só ia aumentando. 

_Joe... Não faz isso_ eu pedi com medo de fazer uma besteira.
_Que foi? Ta com medo de que?
_Eu não quero machucar você... Eu preciso me acalmar primeiro.
_Já disse que não tenho medo. 
_Mais... 

Ele não deixou eu terminar de falar, voltou a me beijar, e eu acabei esquecendo o que ia dizer. Foi descendo os beijos devagar, até o colo, então até meu seio... Começou a chupá-lo com vontade enquanto massageava o outro com a mão, me fazendo gemer baixo, sentindo prazer. Desceu mais ainda os beijos, até minha barriga, fazendo eu me arrepiar, então tirou o pequeno short que eu usava e o jogou no chão, observando a lingerie vermelha que eu usava... Sorriu maliciosamente.

_Adoro vermelho_ ele brincou.

Como ele conseguia fazer piadas numa hora dessas? Segurou a peça e muito calmamente começou a tirá-la, enquanto eu o olhava mordendo meu próprio lábio. Estava divida em um dilema... Não sabia o que era mais forte no momento... A minha irritação e sede que estava aumentando aos poucos, ou o prazer que ele me fazia sentir. Ele continuou a descer os beijos, até enfiar a língua em minha intimidade. Começou a fazer uns movimentos com a língua, eu fechei os olhos e agarrei o lençol com força, mordi o próprio lábio, tentando em vão abafar os gemidos. Seria o fim se alguém me ouvisse... Ele diminuiu os movimentos devagar até sentir meu corpo relaxar.

_Esta mais calma agora sanguessuga?_ ele zombou. 
_Você é um desgraçado.
_Vou entender isso com um sim_ ele riu.

Na verdade ele só me deixou ainda mais louca... Eu o empurrei na cama e me sentei sobre ele. Abri a calça jeans surrada que ele estava usando e a joguei de lado. Comecei a distribuir beijos por seu pescoço enquanto deslizava habilidosamente a mão por seu peitoral musculoso até chegar a sua sunga Box preta. Ele sentiu meu nariz passeando em seu pescoço e meus dentes se encostando levemente em sua pele e senti ele se contrair um pouco preocupado com isso... Acho que era mais forte do que pensava. Eu o beijei com tanta vontade que acabei mordendo o lábio dele... Tinha me esquecido quando foi a ultima vez que fiz isso... Ele reclamou de dor. 

_Ai_ pos a mão na boca. 
_Foi você que pediu vira-lata.


Eu voltei a beijá-lo, sentindo o gosto bom de seu sangue em minha boca... Me deixando cada vez mais louca. Ele ficou um pouco tenso, nunca esquecera o perigo que isso representava, tinha uma marca em seu braço que não o deixava esquecer. Mais também não era a primeira vez que eu experimentava seu sangue sem dar sinal de falta de controle ou que aquilo fosse me tirar do sério... Na verdade era até mais excitante. Comecei a movimentar a mão bem devagar, só pra provocá-lo, o vendo fechar os olhos com força e se contorcer de prazer. Fui aumentando a velocidade dos movimentos aos poucos sorrindo sozinha enquanto o ouvia gemer pedindo por mais. Fui parando aos poucos quando percebi que ele não agüentaria muito tempo. Abaixei a sunga dele, a arrastando habilidosamente com os pés, até que ele me agarrou pelos pulsos e me puxou pra baixo, penetrando de uma só vez, me fazendo gemer alto. Eu quis me matar por isso, mais que se dane. Me movimentei sobre ele, sentindo um prazer inexplicável, enlouquecendo ainda mais, de um jeito que só ele podia fazer eu me sentir. Ele se sentou na cama, enterrando seu rosto em meu ombro, segurando minha cintura, me ajudando com os movimentos, sorriu ao me ouvir dizer seu nome em meio aos gemidos... Ficamos assim um tempinho até sentir uma enorme sensação de prazer e o corpo relaxar totalmente.
_Nossa_ ele sussurrou um tempo depois.
_O que foi isso em vira-lata?_ eu provoquei, puxando um pouco seu cabelo. 
_Eu só queria que você parasse com seu pity e percebesse que nada no mundo é mais importante pra mim do que você. 
_Funcionou_ eu disse me sentindo um pouco derrotada, mais ainda estava tentada a mordê-lo de novo. 
_Fico feliz_ ele riu.
_Eu devia ter mordido seu pescoço seu louco... Eu podia ter te matado.
_Você não ia... É boa demais e me ama muito pra fazer isso.
_Convencido_ dei um tapa no braço dele. 

Ele deitou na cama cansado e eu deixei o peso de meu corpo cair sobre o dele, senti sua mão deslizar por minhas costas nuas, fazendo um carinho gostoso, e levantei o rosto pra poder beijá-lo, mais um beijo diferente dessa vez... Calmo e apaixonado, diferente dos outros que demos... Sua boca ainda tinha gosto de sangue o que tornou aquilo mais interessante... Ele não pareceu ligar pra dor, estava feliz que eu tivesse entendido o recado. Não havia nada mundo pra ele mais importante que eu, assim como não havia nada pra mim mais importante que ele. E era o que bastava...



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